domingo, 20 de dezembro de 2009

Natal.

B. Aboard!

Eu sei, eu sei... faz uns dois meses que num posto aqui. Mas de que adianta se num tenho inspiração? Ou pior, se num tenho tempo? :S Tá tudo tão corrido ultimamente... universidade tomando todo o tempo que tinha e agora... cadê minha vida social? Hein hein?
Enfim, pensei em vir aqui, falar algo sobre o final de ano.
Durante toda essa semana que se passou, pensei nos preparativos para o reveillon de minha família, sempre temático e tão animado, pensei em presentes, em sorrisos, em festa, em filminhos infantis sobre o Natal, que eu SEMPRE amei assistir, em como ficariam as fotos, nas pessoas que eu veria, conhecia, e que iria rever, ou não, também... pensei em tudo... e todos esses pensamentos pareciam ter fagulhas brilhosas em volta, daquelas que você vê em filmes natalinos cheios de magia. Sempre idealizei muito meu fim de ano, desde criança sou do tipo que assiste filminhos mágicos e fofos sobre o Natal, que imagina todos nas ruas de mãos dadas cantando músicas da época, se brincar meus pensamentos até nevavam. hahaha Eu sei, é tudo tão viajoso... mas é assim que acontece. Porém eu havia me esquecido o que era não ter Natal, não ter essa animação, pensar em algo que ao invés de fazer teu sorriso abrir, o faz fechar. Me lembro que no ano em que meu avô materno, João da Silva Cruz, falesceu, minha família e eu, não festejamos, não saímos de casa, não ligamos as luzes de Natal, não tivemos árvore nem presentes, apenas dormimos e choramos. Afinal, o que havia ali para comemorar? Estávamos tristes, sentíamos falta daquele em que morou conosco sempre. Digo, daquele que nos deixou morar com ele desde sempre. E, talvez pelo tempo, tenha esquecido desse sentimento, do Natal escuro, das luzes apagadas, do sono, do jantar comum, e da sala vazia, sem um de nós, faltando um pedaço. E, voltando aos sentimentos dessa semana, estava muito animada, cortei painéis para decoração, provei a fantasia da festa de reveillon temática, comprei e embrulhei presentes, enfim... destribui sorrisos. Porém havia algo acontecendo em minha família, contraditório a essa época e a minha felicidade.
Ontem a noite enquanto cortava estrelinhas brancas para decorar o painel do reveillon, recebemos uma ligação. Uma tia avó havia falescido naquele instante. Ela tinha câncer e isso foi levando-a devagar, mas a levou. Minutos antes da ligação estávamos, eu e minha irmã, felizes, cantando ao som de um dvd que estavamos vendo, pensando no Natal, nas festas... Mamãe até chegou e falou para baixarmos o som em respeito a sua tia que estava no hospital. Depois de 1 min que ela falou isso, eu e Luísa sentimos um aperto no peito, daqueles como quem sente o mal chegar, ou que algo muito ruim aconteceu. E o telefone tocou. Era a filha dela, coitada, ligando para falar o que tinha acontecido. Me senti tão mal na hora... Todos os pensamentos vieram de uma vez, e eu não conseguia entende-los.
É tudo tão contraditório... felicidade num lar, tristeza em outro... famílias se preparando para festejar a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, e famílias preparando velórios e enterros... pessoas fazendo filas no supermercado comprando comida para a ceia de Natal, e outros fazendo fila para pedir esmola. Sei lá, claro que ainda tenho todo aquele brilho idealizado na minha mente, do Natal que chega e a família que se une... Mas é difícil não pensar no sofrimento que muitos sentem enquanto outros brindam.
Creio que assim é a vida, injusta, contraditória... finita. E por mais que todos nós queiramos felicidade e sorrisos a todo tempo, a lágrima sempre cai no rosto de muitas pessoas, a cada dia. O jeito é viver tudo isso... Espero que meu texto os façam pensar. Não que eu queria destruir o espírito natalino que cada um tem, mas sim que entendam essa época de maneira mais realista, e vejam os dois lados que o mundo tem.

Rezei muito por Tia Ivanilda ontem a noite, e pedi a Deus que a levasse junto Consigo e desse conforto a família. Não era muito próxima a ela, mas lembro sempre dos sorrisos que ela destribuia, junto com os presentinhos que sempre trazia para minha irmã e eu...

Espero de coração que todos tenham um Natal MUITO bom, ao lado de quem amam e que se unam cada vez mais! Digam 'eu te amo' sempre, façam festa de cada momento vivos e unidos que vocês possuírem, e dêem o valor merecido a uma ocasião como a ceia de Natal, onde a família se reúne.
Que Deus ilumine a todos vocês! E A TODOS UM FELIZ NATAL!


Creio que voltarei a postar no Ano Novo, não sei ainda.
Caso não apareça por aqui, uma ótima passagem de ano para todos, e que 2010 venha cheio de felicidade e conquistas para todos nós!



YOHO HO HO MERRY CHRISTMAS!


terça-feira, 13 de outubro de 2009

L'amore

B. Aboard!

Sentada com meus botões (que hoje em dia se resumem a vários lápis de todos os tamanhos, escalímetro, esquadros, estiletes...), me lembrei do quanto eu gosto de escrever e a quanto tempo eu não fazia isso. Acontece que muita das vezes que eu escrevo, transmito emoções minhas, por isso em picos emocionais, sempre tenho o que falar. Nem sei se estou em um deles agora, mas a vontade de escrever me veio, do nada. Venho me perguntando a alguns dias, o porquê de estar me sentindo só. Não em relação a amigos, e sim a relacionamentos. De sentir falta daquele carinho contínuo que um namoro provém, das ligações e saídas, da beleza que é a fidelidade... Sempre quis me posicionar como mulher forte, independente disso tudo e que não necessita de outra pessoa para se sentir bem. Mas aí uma grande amiga minha levanta uma importante questão, "não adianta ter uma vida universitária, o que quer que for, se a pessoa não anda bem, estudos não preenchem esse vazio." E... é verdade. Por mais que eu queira pensar o contrário, é a mais pura verdade. Para muitas pessoas, há certa hora na vida, em que o amor, aquele adolescente, de mensagens às 3h da manhã, de sentir frio na barriga, se faz nescessário. Precisamos de uma pessoa ao nosso lado, dar e receber carinho, amar muito e ser infinitamente dedicada aquela pessoa. O compromisso, a vontade de estar ao lado... quer coisa mais gostosa de se viver? Quer coisa mais bonita do que querer fazer o outro sorrir, mesmo que o seu sorriso não seja prioridade?
É... acho que nessas horas, a mulher forte que quis ser... se desarma. Por trás de qualquer grande força, existe uma grande fraqueza, e adimitindo aqui, a minha é a vontade de amar. Não importa quantas vezes parti meu coração, quantas vezes disse a mim mesma que não me permitiria cair na mesma cilada, NADA importa... São aprendizados, são experiências, que NUNCA acabarão. Afinal, o que seria o homem sem amar? Será que queremos mesmo viver de pessoa em pessoa, numa tentativa falível de tentar mostrar força e coração duro quanto ao amor? Seria, tentar fugir disso, uma grande mentira? Ou é melhor baixar nossas armas e nos entregar? Mesmo que doa e muito o coração, e acreditem, de todas as maneiras possíveis, eu já quebrei a cara... distância, tempo, idade, cuidar demais sem ser cuidada... estaria o ser humano fadado a amar e sentir dor? Qual é a saída?
Muitos preferem não se apegar mais a ninguém, talvez por medo... ou por já terem sofrido demais. Eu mesma já quis adotar isso pra mim... mas é impossível. Não consigo me imaginar assim... Sou pequena demais diante de tal força.
Eu acho que o que percebi em mim nesses últimos dias é que amadureci. Em tantos diferentes aspectos. Percebi que minha vida não pára por causa de um caso não correspondido, e que se por causa desses, me der vontade de parar e não querer mais, nunca vou ser completa. Ninguém é feliz sozinho... afinal, para mim, ser feliz só não é felicidade, é egoísmo.

Postzinho meloso, mas me deu vontade de escrever e eu escrevo meeeeeeeixmo.

Saudade disso aqui!
Vou voltar aos meus trabalhos agora.
Arquitetura toma meu tempo demais, mas eu amo! #)

sábado, 26 de setembro de 2009


M. Aboard!

Semana passada o professor do curso de redação pediu para que fizéssemos um texto com o seguinte tema: "O que faz você feliz?". Fiz, e acabei gostando dele. Por isso, resolvi por aqui:

O que me faz feliz? Dependendo do momento pode ser algo simples ou até algo mais superficial. Pode ser sentar na areia da praia e ver as ondas do mar, ouvir os risos do meu afilhado, estar com minha familia. Pode até ser o fato de às vezes me sentir bem ao me olhar no espelho, sair a noite e so voltar de manhã, ganhar um presente. Estar com meus amigos, me divertir, ouvir boa musica. Pode ser um abraço, uma conversa, uma ligação inesperada, um beijo. Um sorriso de alguem com quem me importo, ler um bom livro, ter a sensação de liberdade. É passear, me expressar, escrever, cantar. É ver um sonho se realizar, correr atras de alguem, saber que tenho pessoas com quem contar. Trocar o dia pela noite, ir a uma festa animada, ver o sol nascer. É rir até chorar, fazer algo que realmente quero, sentir que alguem se orgulha da mim ou de algo que fiz. É ter a certeza ao dizer: É isso que me faz feliz.




Marcela Bringël

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Work hard, play harder.

B. Aboard!

Bem, após uma discussão com minha irmã, vim aqui pro computador e comecei a pensar sobre certas coisas. (Geralmente me dá vontade de escrever nessas situações: raiva ou tristeza, raramente feliz eu escrevo algo crítico). Depois de gritar com ela e tentar dar conselhos do tipo 'eu sei do que estou falando, porquê já passei por isso' e de ouvir de volta apenas 'aaaah tá bom Bruna' ou então 'Anram, lição muito boa de moral que você deu, pense!' percebi algo... As coisas hoje em dia (na cabeça das crianças e adolescentes) são tão fáceis e acessíveis. Fazer o dever de casa não é mais feito pelo aluno, e sim pelos pais. Chegar em casa reclamando sobre a vida, sobre o colégio, aquele professor chato e as milhões de tarefas que eles passam pra casa não são suficientes para eles. Depois de ouvir tanto falatório e de segurar a raiva criando uma falsa e momentânea paciência, os pais ainda tem que ouvir o pedido de ajuda dos filhos com os estudos ou deveres. O que de princípio não parece ser algo de outro mundo, e como pais são pais, ajudam seus filhos e sentam na mesa junto a eles, dispostos a ajudarem no que puderem e lembrarem (no meu caso a irmã tentando ajudar a outra), acaba se transformando no pai, irmão, irmã, ou mãe fazendo o trabalho no lugar de quem realmente deveria fazer. Tudo hoje em dia é motivo de reclamação dos mais jovens, a roupa mais barata que a do colega, a bolsa sem macaco, o relógio que não possuem, o dinheiro que levam para o shopping... tudo é pouco... tudo é fácil de se pedir e difícil de se fazer. Parece que algo entrou na mente desses jovens, poluiu a coisa toda lá dentro, criou uma nova espécie de humano, saiu e olhou pra trás rindo, como quem diz: "Ahá! Agora quem vai ter que lidar são os pais!" Sei lá o que se passa na cabeça dessas meninas e meninos... Será que na visão deles a vida é realmente o mar de rosas do High School Musical ou até quem sabe a facilidade dos riquinhos, que, querendo ou não, acabam se tornando exemplos, e que ficará assim? Que a vida dará seu freio no tempo, e tudo permanecerá na época de colégio, onde papai e mamãe bancavam seu lanche, suas saídas, suas roupas, ou sendo um pouco mais direta, ou até mesmo inconveniente, permanecerão os pais desses jovens não só bancando o que for que eles precisem, mas bancando também os pais desorientados que não vêem que seus filhos aproveitam da boa vontade e abrem mais a boca pra reclamar do que para agradecer? Se pararmos para pensar, se pelo menos 70% desses jovens realmente possuírem a mente tão pequena e fútil, o país passará de mal governado e mal visto para pior. E o futuro da nação que passou das mãos da geração Coca-Cola, passa nas mãos da geração Mega e ilusoriamente capitalista, passará para o quê? Qual será o próximo passo?
Confesso, sempre fui muito bem resolvida quanto a esse assunto. Sempre olhei para o esforço da minha mãe (sim, porquê desde meus 7 anos tenho os pais separados e minha mãe para mim é mãe E pai) e dava valor aquele suor dela. Dela e da minha avó. (Sou talvez a maior fã que elas podem ter nesse mundo) A pensão do meu pai ajudava, mas nem tanto. Sempre vi o meu colégio como um privilégio, por mais que por um bom tempo não tenha dado devida atenção a ele devido a probleminhas já discutidos em outras postagens. Nunca dei valor a marcas, para mim isso não completa um ser humano em nada, sempre fiz minhas tarefas de casa só, meus trabalhos sempre foram feitos por mim, e quando pedia ajuda era ajuda MESMO e não pedia para alguém fazer por mim. Não vou mentir que isso quase aconteceu uma vez, mas me incomodou tanto o fato de estar sendo desonesta, que voltei atrás e fiz. Quando fazia algo errado, minha mãe dava sermão meeeesmo, e por mais que aquilo me irritasse na hora, absorvi cada palavra que ela disse. E vou te falar, todas foram certas. Incrível. Pode parecer clichê, mas mãe é mãe né? Acho que por ter tido a criação que tive, acho essas novidades todas muito estranhas e ridículas até certo ponto. Nem sei se é errado pensar assim, mas uma certeza eu tenho, pensar do jeito que muitos jovens pensam hoje em dia é que não é certo. Por isso escolhi o título desse post como: "Work hard, play harder", que significa: Trabalhe muito, e se divirta ainda mais. Esforço sempre é recompensado. Quando fazemos algo que podemos chamar de nosso, o resultado é ainda mais delicioso de se sentir e acabamos por nos divertir muito mais do que sofremos com a experiência.

É... quem sabe...
Vai ver o que eu escrevi nem tem sentido... talvez até tenha.
Mas é o que eu penso, agora é esperar pra ver o resultado dessa bagunça toda que acontece hoje em dia. Uma coisa é certa, poderei dizer que não fiz parte desse grupo, e contarei aos meus filhos tudo isso com o maior orgulho.


Beijão! :)

Bru.

sábado, 15 de agosto de 2009

M. Aboard!

(SEGUNDA FEIRA, 10/08/09)
Há dois dias perdi alguém especial. Alguém que admirava muito, alguém em quem eu me espelhava.
Não éramos tão próximos. Não sei sua banda ou cantor favorito, não sei qual o filme ou livro que ele mais gostava.
Lembro que o conheci numa boate, um cara sorridente que cantava todas as musicas comigo. Minha surpresa foi chegar na escola e descobrir que aquele cara seria nosso professor de inglês. Nunca gostei de aulas de inglês, o que não mudou, mas em suas aulas era diferente já que tinha aquela admiração enorme por ele. Ele se tornou o exemplo que eu gostaria de seguir, sendo a segunda das três pessoas a inspirar minha futura profissão.
Na última sexta feira soube que ele estava internado na UTI, em coma induzido. Fiquei loucamente preocupada e perguntei logo na escola, onde me disseram que ele estava internado ainda, mas estava bem. Me acalmei pensando apenas: "Calma Marcela, ele está bem".
Quando acordei para ir à escola no sabado, li no jornal que um professor de 35 anos estava entubado na UTI do hospital. A primeira coisa que veio em minha cabeça foi: "caraca... é verdade. Ele está mal.". À noite, estava começando a deixar tudo aquilo de lado e tentar me divertir em casa com alguns familiares, quando uma amiga me ligou com uma péssima noticia: "marcela, acabei de saber que ele morreu". Foi como se o tempo tivesse parado. Sentei em minha cama, sem conseguir respirar, sem conseguir processar aquilo... enquanto só ouvia o que minha amiga falava. Desliguei o telefone e não consegui mais me concentrar em nada... ficava com aquilo na cabeça. Estava chocada, e me sentindo enganada. Foi tudo muito rápido.
Domingo a tarde estava no carro com meus pais e meus irmãos quando a ficha caiu. Ele realmente havia morrido. Chorei em silêncio por muito tempo, até chegar em casa e poder estar só em meu quarto. Enquanto ouvia SOMEWHERE OVER THE RAINBOW / WHAT A WONDERFUL WORLD
chorava descontroladamente até cair no sono. À noite, olhei suas fotos... ele sorria em todas. Alegria, espontaneidade, amizade... tudo transparecia nas imagens.
Hoje durante a primeira aula, um professor estava falando sobre ele, o que me fez chorar bastante. Na segunda aula, tive uma enorme crise de choro, não aguentava mais aquilo. Nas últimas aulas, não conseguia mais parar.
Daria tudo para vê-lo vivo, sorridente apensa mais um dia. Apenas mais uma chance de dizer o quanto o admiro e o quanto me espelho nele. Apenas uma chance para dizer: "Edu, obrigada por tudo. Principalmete por ser a pessoa que me fez ter a certezado que eu quero ser. Muito obrigada Edu.".
Apesar de nosso pouco contato, tenho certeza que meus dias não serão mais os mesmos.
pode ter certeza de que não perdi apenas um professor, mas perdi um educador, um exemplo, um reflexo de tudo, uma companhia... perdi O professor.

Fica em paz Edu. Sentirei sua falta. Sentirei muito a sua falta.


EDUARDO SANTOS COELHO (08/08/2009)

terça-feira, 28 de julho de 2009

Aborto: sim ou não?


M. Aboard!

Um tema muito polêmico hoje em dia é o aborto. Além de ser condenado pela maioria das igrejas, é considerado crime no Brasil, a não ser em casos de estupro, anencefalia ou risco de vida para a gestante. Caso contrário o Código Penal prevê penas de 1 a 4 anos de prisão para a mulher e a pessoa que retirou o feto. A população brasieira não se mostra disposta a alterar a legislação.

Não existe contraceptivo totalmente seguro. Uma mulher que faz sexo casualmente sem uma relação estável, por mais cuidadosa que seja pode engravidar sem querer. É justo que uma mulher tenha de abrir mão de uma carreira recém iniciada? Ou largue a escola ou faculdade por uma gravidez precoce e não planejada? Com o aumento da eficiência, a diminuição de custos e o fácil acesso a métodos anticoncepcionais, o número de abortos no país diminuiria e ele seria realizado apenas como previsto na lei.

Mais de um milhão de mulheres abortam por ano no Brasil, destas 1/4 sofrem complicações em abortos clandestinos. O que faz com que esta seja a terceira maior causa de mortes de mulheres em nosso país. Muitas encontram no aborto uma saída menos dolorosa do que ter um filho e não poder criá-lo. Tendo isto por vista vários médicos consideram seu dever profissional ajudar suas pacientes com tais problemas, explicando-as métodos abortivos e até indicando clínicas onde o procedimento é realizado legalmente. A pílula abortiva mais utilizada tem sua venda proibida no Brasil, mas é facilmente adquirida pela Internet. Ou seja, cabe a mulher decidir se vai abortar ou não. Porém, por mais decidida que ela esteja as conseqüências de um aborto sã o psicologicamente devastadores.

O aborto legalizado oferece menos risco a população feminina e custa bem menos para a sociedade, já que proibir o aborto não acaba com ele. Porém até mesmo os defensores têm de dizer a partir de quando a prática não seria mais permitida. A partir de quando estaríamos lidando com a morte de um ser vivo.

É preciso haver investimentos em ações de planejamento familiar e não a simples distribuição de camisinhas. Países desenvolvidos e com maior eficiência em tais políticas têm aborto legal. Posso dizer que sou a favor da legalização do aborto, mas somente para mães sem condições emocionais ou financeiras, e que a retirada do feto seja feita só até o quarto mês. Depois desse período deveriam ter o bebê e entregá-los a adoção. Caso contrário das dadas circunstancias, sou contra.


E qual a SUA opinião?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mais próximo do fim.


B. Aboard!

Precisava vir aqui e fazer as minhas críticas ao filme "Harry Potter e o enigma do Príncipe". Bem, como todos sabem esse é o 6º filme da saga que está mais perto do fim. Desde que o filme foi lançado que virei fã da história. Comprei livros e tenho todos os dvds. Banners, revistas e tudo mais. Sempre achei fascinante o mundo que a J.K. Rowling criou e me apaixonei de cara. Já assisti cada dvd meu no mínimo 12 vezes, e por mais que pareça coisa de louco, eu gosto MESMO.
Bem, o 6º filme (tão esperado) decepcionou muita gente. (Não a mim) Pouca coisa acontece, não é um filme tão dinâmico e não existe mais aquela inocência e o desconhecido mundo de Hogwarts. Agora são jovens de 16 anos, num mundo sombrio, enfrentando problemas mais reais do que transformar um animal num cálice de água. Voldemort já consolidou seu exército, Sirius morto, crianças que viraram adolescentes e agora beijam na boca. Gostei bastante do filme e vou explicar o porquê. Já li os livros e sei bem o que se passa na saga do seu início ao seu fim. Não existe mais aquela magia infantil. São problemas adultos agora. O que existia no livro, foi retratado de maneira satisfatória no filme. Muitos não gostaram, saíram reclamando da sessão... mas se essas pessoas acompanhassem a história veriam que foi tudo muito bem transferido pra a telinha e que o Enígma do Príncipe é uma história de transição, do ataque macivo da Ordem da Fênix, ao final com a história "Harry Potter e as Relíquias da Morte" (que por sinal será dividido em 2 filmes). Amei o filme, continuo fã da série, AMEI a atuação do personagem Severo Snape (para muitos o odiado depois do 6º filme, pra mim uma surpresa a se esperar e o melhor personagem elaborado por J.K.) e comprarei o dvd assim que sair nas lojas!

Para os ávidos leitores de Harry Potter, vale MUTO a pena ir ao cinema e assistir ao filme.
Já pra quem apenas simpatiza com o bruxinho, é bom não esperar muito.

MAL POSSO ESPERAR PELO 7º!


Foto: meus dvds LINDOS! :)

SEE YA


M. Aboard!

Sou chata, insegura e esquisita. Sou quieta. Dependendo do momento e das companhias posso ser calada demais ou tagarela demais. Gosto de músicas antigas, principalmente do rock. Sou apaixonada pelos beatles e pelo rock da década de 80. Gosto da Mallu Magalhães, do Oasis, do GreenDay e de outras bandas conteporaneas também. Gosto de cantar, me expressar, conversar, ler e escrever. Adoro biografias. Cresci rodeada de regras e restrições, por isso aprendi a driblá-las e quebrar muitas delas. Sou teimosa, sou esperta e imprevisível. Consigo pensar em alguma solução rápido. Adoro filmes de suspense, odeio romances. Sou viciada em seriados, principalmente FRIENDS, DESPERATE HOUSEWIVES e SEX AND THE CITY. Me identifico com personagens e me imagino na situação dada. Não sou estudiosa, mas minhas n otas sao boas. Tenho medos, desejos e sonhos, como qualquer outra pessoa. Sonhos possíveis, impossiveis e distantes... tãão distantes. Já chorei por garotos, ja fui iludida e já iludi. Já acreditei em coisas que não era pra ter acreditado e acabei me dando mal. Sou arisca, mas tenh obom senso e sei usá-lo. Não sou vaidosa, não sei andar de salto alto e evito usar saias, mas sei me vestir. Sei o que está se usando ou não. Já fiz e fui motivo de fofoca. Sou apaixonada por meus amigos, nos divertimos muito e conversamos sobre tudo. Gosto de sair com meus tios, com quem me identifico bastante. Tenho um afilhado que amo loucamente, e co mquem brinco sempre que tenho tempo. Sou preguiçosa e gosto demais de dormir. Não gosto de viagens em família. Não me dou bem com minha irmã, mas tentamos superar isso. Não gosto de carnaval, páscoa, são joão, natal e reveillon... são comerciais demais. Sou míope, antipática e anti social. Sou sarcástica e maliciosa na medida certa. Também tenho um lado divertido. Odeio matemática, física, quimica e geografia. Amo literatura. Falo palavrões, mas tento evitá-los em varias situações. Sou paciente até certo ponto. Já chorei de raiva. Já briguei com meus amigos, mas pedi desculpas logo depois. Já fiz cirurgia plástica e pretendo fazer outra. Tenho um piercing e pretendo fazer 3 tatuagens. Sou discreta, não gosto de ser o centro. Bebo uma vez ou outra entre amigos. Não fumo. Moro com meus pais e dois irmãos mais novos. Admiro muito meu pai em diversos aspectos. Já que minha personalidade é parecida com a da minha mae... nós temos nossos momentos e nos damos bem apesar de tudo. Costumo dizer que nasci na época e lugar errados. Não me acho bonita nem atraente, não tenho sex appeal nem sou fotogênica. Mas acho que sou do tipo de pessoa com quem se pode contar. Adoro cachorros, inclusive tive uma cadelinha que morreu há quase dois anos. Chorei bastante por ela. Sou alérgica a gatos, odeio peixes e pássaros. Tenho horros a insetos, e pânico de baratas. Sou fresca com comida. Desde janeiro não como carne vermelha. Tenho noojo de azeitona desde sempre. As vezes desejo estar em algum lugar calmo. Gosto de imaginar situações. Gosto de sentar na areia da praia para ver o movimento das ondas e as estrelas. Odeio entrar no mar, mas adoro ficar olhando pra ele. Sou extemamente perfeccionista, cheia de manias e alergias. Nunca saio de casa sem antes conferir a bolsa cinco vezes e ter escovado os dentes três. Tenho asma. Amo chocolates e chicletes de canela. Me considero louca as vezes. Sou complicada, confusa e muito bem resolvida em determinadas coisas. Sou diferente, sou única.


Marcela Bringël (20/07/09)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Último Romance


M. aboard!

Tenho quase 17 anos e nunca tive um relacionamento sério. Não sou a única, muitos de meus amigos e amigas também não. Muitas sonham em achar seu principe encantado; algumas acham, outras so pensam que acharam mas depois descobrem estar enganadas. Às vezes vemos algum filme que envolva certo romance, e ouço comentarios de minhas amigas do tipo "Que lindo!", "que fofo!", "Eu queria um assim". Enquanto penso "que saco!". Sim, já me apaixonei, já me envolvi, já fui correspondida e não correspondida. Acho que cansei de tudo isso.
Como seria julgada se dissesse que nã oquero um relacionamento serio , mas um "aberto"? Como seria julgada se dissesse que não quero um principe encantado agora? Se dissesse que não quero ser salva pelo mocinho e viver feliz para sempre, mas salva pelo bandido? Se dissesse que so quero estar com alguem apenas em alguns certos momentos? que não quero me envolver... Como seria julgada se dissesse: "Eu quero é curtir. E só!"?
Seria confusa? desiludida? certa? errada?




-I can't fall in love.
-What? a life without love is terrible! Love is a many spendid thing, love lift us up where we belong. .. All you need is love!
- Love is just a game...
MOULIN ROUGE (CHRISTIAN AND SATINE)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"Não aceita tá?"

B. Aboard!

Estive pensando aqui como seria se eu tivesse que deixar um depoimento pra mim mesma. É, eu sei, parece loucura minha... mas achei a idéia interessante e decidi levá-la adiante.

Bru, eu estive pensando bem no que poderia dizer pra você, no que você merecia ouvir de mim, e saber de nós. Desde pequena via calada tua luta diária, viver na jaula dos leões nunca foi fácil. Te via chorar escondida e te falava no mais íntimo do teu ser que aquilo ia passar, que pensasse no amor que você tinha pelos seus pais, e que isso seria suficiente para mantê-la bem, pelo menos por enquanto. Te via espernear, chorar, sorrir... Estive presente na tua primeira queda na bicicleta rosa de rodinhas e nas dancinhas que passávamos tardes ensaiando e depois, apresentávamos para a família. Te vi perder o chão quando teus pais deixaram de ser um, e começaram a ser dois. Papai separado de Mamãe. Ouvia teus pensamentos, mesmo sem sentir que estava ali ouvindo, te ouvi dizer que queria morrer, que não iria conseguir viver assim, que sua vida havia acabado. Bru, eu senti tanta dor por ti, tanta... Tentei fazer com que você olhasse o lado bom das coisas, mas entendia quando me respondia: QUE LADO É ESSE? Te segurei quando soubestes que tua mamãe havia depois do primeiro ou segundo ano separada, seguir em frente e arranjar um namorado. Tive que obter mais forças quando soubeste sobre tua mãe, nem tanto com teu pai... Talvez por ser mas ligada a ela. Senti teu interior fumaçar em raiva ao ver aquele homem e te ouvi gritar no teu íntimo: VOCÊ N-Ã-O É O MEU PAI! Eu sei que você me ouvia mais durante a noite, quando o silêncio pairava e ninguém podia te ver chorando debaixo das cobertas, e passei noites e noites perdurando, te dando conselhos... afinal Bru, tua mãe tinha que ser feliz, e teu pai também. Ah... me lembro dos risos também que teus amigos do colégio de proporcionavam... Como se chamava mesmo o lugar? Colégio Destaque, isso! Lembro-me também que com esses risos vieram muitas lágrimas também, e que você pedia a Deus pra não ser tão excluída pela maioria, pra não ser gordinha porquê aquilo causava dor, pedia pra aquele menininho te olhar de outro jeito, e chorava quando as meninas más te falavam coisas. Bruna, eu estava lá. Se lembra? Eu te segurei. Te vi virar mocinha e morrer de vergonha de uma coisa tão natural. Sempre me senti mais forte diante das coisas que te aconteciam e sempre me senti capaz de te segurar em tudo, algumas vezes mais fortemente do que outras... fiquei muito, mais muito entristecida mesmo quando vi nossa bisavó falecer, e me lembro que atendestes a ligação do hospital e inocente não entendeste o que o médico quis dizer quando pediu a presença da família no hospital... mas devo te adimitir Bru, quando eu soube que teu avô estava com câncer, senti uma facada dentro de mim tão forte, e tive que disfarçar com todas as minhas forças essa dor, não queria que você me sentisse assim, queria te segurar! Me matava cada vez mais por dentro a cada grito de dor dele, a cada injeção de morfina, a cada lágrima da minha família. Pedi a Deus por nós duas, tanto, tanto... Até que naquele dia... já depois do vovô João ter se internado e ficado na UTI, respirando por aparelhos, depois de várias pessoas te dizerem: Bruna... ele está perto de ir... se prepare, peça a Deus por ele... (me lembro até que te forcei a acreditar nisso, mas você nunca me ouviu)... e naquela manhã do dia 15 de janeiro, a mais ou menos 6 anos atrás, sua tia avó te acorda e fala que vovô tinha passado muito mal, com medo de te falar a verdade talvez, e depois te uma breve respirada, ela te fala a verdade. Bruna, te senti cair sem parar, num abismo sem fim, como uma queda que não termina. Você era apenas uma menina Bru, e eu me sentia tão mal por você, tão nova, já passando por tanto... Será que eu iria ter que te amadurecer mais cedo? O QUE EU FAÇO COM VOCÊ? Sentia lágrimas escorrendo no meu rosto, e no teu... muito mais. Passaram anos para que essa dor adormecesse, nem que um pouco. Perdeste um tio, uma prima... e a vida foi te levando pessoas. Mudaste de colégio, e no início se sentiste deslocada, me lembro. Mas te asseguro que foi a época em que te senti mais feliz. Apesar de ainda não se sentir confortável consigo mesma. Foi mais ou menos depois que teu vovô se foi que senti meu mundo ficar escuro, e não entendia o que ela aquilo. Foi ali que eu percebi, você estava se entristecendo com mais frequência. Saistes do colégio que tanto amava, e fosse pra um maior, mais caro e mais preparado para te preparar. Ali fostes mais bombardeada do que qualquer um possa imaginar. Sentia os olhares atravessados em mim também! Acredite! Pessoas falando mal de você, te julgando e chamando das piores coisas, foi ali que aquela escuridão aumentou. Sua mãe lhe colocou numa psicóloga pois estava estranhando o fato que todas as vezes que você estava no colégio seu organismo adoecia, fazendo assim com que você fosse pra casa. Me lembro até do nome: Psicossomatismo. Fostes para a psicóloga, e foi com as sessões que eu entendi o que era aquela escuridão. Você foi envolvida pelo monstro da depressão. Eu imaginava: COMO? Uma menina tão alegre. Arranjaste até um namoradinho naquele ano... mas foi outra tristeza. O fim do namoro de vocês a fez piorar. Passaram-se os anos, você engordou mais com a depressão, procurava na comida algo que não encontrava nas pessoas. Em 2006 fostes pra a Disney, me lembro que te via sorrindo tanto tanto! Fiquei contente demais por te ver daquele jeito! No segundo ano científico viu seu mundo desabar, mais ainda do que antes, e eu não esperava por aquilo. Fiquei tão chocada e abalada quanto você. TEUS AMIGOS? FAZENDO AQUILO? Eu entrei em desespero, te vi só, excluída e isolada, apenas com a depressão do teu lado, te assombrando, e chamei de novo e de novo por Ele, eu gritava: DEUS, OLHA POR ELA, MEU DEUS PRECISO DE TI! E parecia que não havia respostas. Me sentia presa, inútil. Fostes para o terceiro ano científico, novas pessoas em sua vida, nenhuma era qualificada como MELHORES AMIGOS, mas te faziam bem. Eu te gritava: ESTUDA BRUNA, EU SEI, ESTÁS SEM AMIGOS, MAS PROVA PRA MIM, PRA TUA FAMÍLIA, E PRA AQUELES VERMES QUE VOCÊ TEM VALOR, PASSA NESSE VESTIBULAR! NINGUÉM MERECE TANTO QUANTO VOCÊ! E gritava o mais alto que eu podia. Te fazia estudar... lutar pelo teu sonho. Aquelas pessoas que um dia chamamos de teus amigos, falavam de ti ainda, mas te fiz esquecer isso. "FOQUE-SE NO SEU ESTUDO!" Te falei até pra fazer dieta! Te vi ficar linda aos poucos, viajar com os amigos, se divertir, mas ainda sentia que estava escuro. E não deu em outra, caiste de novo e de novo e de novo na depressão... era agoniante não ter controle sobre isso. Queria clarear teu mundo, afastar isso de ti. Mas era tão difícil... O ano acabou, e 2009 começou. Conheceste pessoas novas, até se apaixonou perdidamente, e tudo pareceu melhorar. No final de janeiro a notícia: DOS 3 VESTIBULARES, PASSASTE EM TODOS! Eu gritava e pulava tanto! TINHA DADO CERTO, TUDO AQUILO VALEU A PENA!
Fizeste 18 anos e eu nem pude crer, me senti tão velha te acompanhando por todo esse tempo! Viraste uma mulher! Dirigindo, falando sobre testes, escrevendo... êta orgulho que eu via tua mãe sentir! Perdeste teu outro avô esse ano, e já te senti mais forte. Acho que percebestes Deus em ti não é? Tua mãe casou e me encheu de orgulho te ver feliz por ela. Hoje tais aí, essa menina... ainda sinto que possui aquele monstrinho lá... mas lembra Bru, eu não vou te abandonar nunca. E enquanto Deus me aconselhar, passarei os ensinamentos Dele pra ti, e acredite, NÓS NUNCA ESTAMOS SÓS.
Eu acho que o que estou tentando te dizer é: MUITO obrigada por ter passado essa vida me ouvindo, ter aguentado tudo isso que passaste, ter dado a volta por cima, provado ser quem és, por ter ajudado os outros, por ter colado em DEUS e agradecido por tudo em todos os momentos. Obrigada por ser tão forte, por ter respeito e ser educada. Eu agradeço por nos representar assim. Acredite, você é mais forte do que imagina. Aprendi a te amar.
E nunca esqueça, se um dia a tristeza bater, como tá batendo agora, ouve aquela vozinha que insiste em falar na tua mente, lembra que sou eu te chamando... lembra que tô trabalhando junto a Deus na tua vida, e que JAMAIS estará só.

Eu te amo. Obrigada.






Bruna.


M. Aboard!

O tempo inteiro precisamos fazer escolhas. Não há como fugir elas, não importam quais sejam. Das mais fúteis como a cor de uma blusa ou esmalte às mais sérias como "Certo ou Errado?", "Diversão ou Obrigação?"... elas nos rodeiam sempre, sendo importantes ou não. Algumas podem até dar um rumo diferente às nossas vidas, podem até mudá-la por completo. Nunca se sabe.
Ano passado fiz uma escolha que me faz pensar até hoje. Cheguei a um lugar onde havia dois caminhos que me levavam a locais bem parecidos. O caminho da esquerda era um atalho, porém mais perigoso. Já o da direita era mais longo e seguro. Por mais que eu quisesse ir pelo caminho da direita, por mais tempo que tivesse esperado pra seguir aquele rumo, acabei seguindo o da esquerda por ser mais rápido. No meio do caminho ainda pensei em voltar, mas já nao dava mais. O caminho "certo" ja havia se fechado.
Desde então tenho uma dúvida que me acompanha até hoje, e tenho a sensação de que ela aumenta cada vez mais: "E se eu tivesse seguido pelo outro caminho? O que teria acontecido? Onde eu estaria hoje? E se eu tivesse feito a escolha CERTA?".
O pior é que as respostas disso tudo parecem cada vez mais distantes. Tão, tão distantes...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

And who am I?


B. Aboard!

Gosto de ouvir músicas antigas, gosto de arte, do diferente. Nunca fui do tipo que chama atenção, sempre amei o fato de ser mulher, e por ser uma, não gosto de sair por aí me exibindo, colocando fotos que mostrem mais corpo do que lembranças, não 'tomo uma', não sou fácil. Assisto filmes com conteúdo, gosto de interpretar os segredos escondidos neles. Entender e criar novas teses. Não gosto de músicas ofensivas, com letras esdrúxulas, vulgares, sou louca por rock antigo. Não gosto de lugares muito cheios, fico incomodada em ver tanta facilidade e exibicionismo num lugar só, como vemos em shows ou boates hoje em dia. Como já disse um dia, faço o ritmo das minhas músicas, não danço conforme o ritmo imposto. Sou religiosa, e meu amor por Deus e Nossa Senhora chegam a doer de tão forte... uma dor maravilhosa. Minha família é meu bem mais valioso, e passo a maioria do tempo com ela. Meus amigos, são verdadeiros. Não perco tempo com pessoas de mentira. Já cheguei a pensar ser careta por tudo isso, anormal talvez. E já quis mudar pra me encaixar nessa sociedadezinha que vivemos. Mas depois de ver meninas chamando toda uma lista de palavrões, bebendo até cair e vestindo mini-roupas, ver meninos cada vez mais álcoolatras, com cada vez menos cultura e tão... mas TÃO 'galinhas'... ver a política do meu país ser levada ao fundo do poço ao ponto de causar nojo, ver as pessoas destruindo suas casas, seja ela o planeta, ou mesmo o seu teto... parei pra pensar como responderia o 'quem sou eu' e agora eu sei.

Quem sou eu? Sou Bruna, e ao meu ver, comparada com a sociedade de hoje, eu sou normal. BEM normal. Pra alguns a careta ou religiosa, pra mim: Um orgulho de poder não ser incluída nos padrões sujos de hoje.
Eu sou diferente, e por ser assim, aprendi a me amar.


And that's the way anram anram I like it.


quinta-feira, 9 de julho de 2009

M. Aboard !! (a fucking miracle)

Logo que completamos uns 2 anos, nossos pais nos colocam na escola. Não temos a mínima noção que é ali que passaremos a maior parte de nossas vidas. É ali onde nossas vidas começam: brincadeiras, doenças, o primeiro beijo, o primeiro namorado, o primeiro amigo... são lições. É ali que aprenderemos tudo de mais importante, não só em sala de aula, mas num geral. Aprendemos a nos virar, a nos defender, a escolher companhias e entre estas encontrar amigos. Aprendemos novas expressões (muitas impróprias), aprendemos com nossas companhias coisas que os professores nunca nos dirão. Aprendemos a levantar depois de cair, aprendemos a amar, a conviver. Aprendemos a SER.
Lá pela sétima, oitava série, começamos a nos questionar no meio daquelas eternas aulas de quimica : "Pra que aprendo isso?", "O que porra eu estou fazendo aqui?". E tudo que mais queremos é que acabe logo. Não a aula, ou o dia, nem mesmo o ano. Mas toda a vida escolar. Não vemos a hora de terminar logo o 3° ano e sair logo dali. Danem-se colegas, danem-se professores, dane-se tudo!! A partir do segundo semestre do segundo ano esse pensamento muda quase 70%. Digo isso tudo porque foi o que aconteceu comigo.
Hoje estou no 3° ano e tenho a sensação de que está tudo diferente. Sei que vou sentir falta daqueles professores, daquelas salas de aula. Dos colegas, dos amigos, dos irmãos,dos desafios. Das brigas, dos namoros, da gritaria, das brincadeiras. Ano que vem será tudo diferente, um desconhecido em nosso futuro próximo. Perguntas como "onde estarei próximo ano?", "o que vou fazer?", "com quem estarei?" nos assombram cada vez mais.
Estudo na mesma turma desde a minha sétima série, e mantenho os mesmos amigos desde então. São cinco anos de convivência com as mesmas pessoas, cinco anos de AMIZADE. Alguns saíram, e pode ter certeza: fazem muita falta. Vários também entraram, se identificaram com certo grupo de pessoas e se aproximaram deste. Foi o que nos aconteceu nos últimos cinco anos. Nosso grupo de amigos vai aumentando e acabamos nos apegando demais a eles.
É apavorante pensar que num piscar de olhos aquelas pessoas com quem convivi diariamente todo esse tempo não estarão mais ali. Cada um tomará seu rumo, seguirá sua vida.
Aprendemos a conviver com as características de cada um ali: o mais quieto, o mais agitado, o mais inteligente, o mais esperto, o mais estudioso, o mais palhaço, o mais criativo, o mais irritante, o mais irritado, o mais sacana, o mais alegre, o mais otimista, o mais pessimista, o mais puto, o mais sem noção, o mais tarado, o mais rebelde, o mais sexólogo, o mais idiota... todos eles, cada um com seu jeito peculiar.
A todos meu muito obrigada! Obrigada por aguentar meu mau humor, minhas risadas fora de hora, minhas brincadeiras, minhas piadas, minha insegurança, meu pessimismo, minhas reclamações, minhas músicas, meu choro, meu sono, meu barulho, meu silêncio... tudo isso por cinco anos. Muito obrigada a todos! Não sei o que seria hoje se não fosse por vocês.
Desde janeiro, quando comecei meu terceiro ano, só penso uma coisa, e sei que muitos pensam igual: "Vamos fazer desse último ano o melhor de nossas vidas! Vamos aproveitar ao máximo cada momento e botar essa porra pra funcionar!! Espero que esse momento não acabe... jamais"



texto de minha autoria, 07/07/09

domingo, 21 de junho de 2009


Bruna aboard!
Bem, decidi falar hoje sobre a banalização do 'Eu te amo'. Passeando pelos orkuts da vida, percebi que hoje em dia basta uma saída, algumas fotos, e um nível baixo, porém suficiente, de conhecimento da outra pessoa para que um 'Eu te amo' seja dito. Seja com amigas(os) ou recém namorados(as). É impressionante! Basta um dia ou no máximo uma semana para os adolescentes de hoje em dia falarem que amam com todo coração. REVOLTAAAAANTE! (E hilário também!) Está cada vez mais comum depoimentos do tipo: "Eu te amo demais, você é essencial para mim" O que leva essas crianças a fazerem isso? Ainda tento descobrir. Mal sabem elas o que é amar, o que é amor de amigo, amor de parceiro, de namorado(a)... Tanto pra se aprender, tantas fases adiantadas sem um pingo de aprendizado. Juventude perdida? Talvez sim, talvez não. Só o futuro dirá. Mas não deixo de pensar no futuro que essas falsas amizades, esses namoros de fotos no orkut apaixonadas pra fazer aquele amigo(a) sentir aquela pontada de inveja, no final de tornará uma decepção... (na maioria dos casos) ou então uma coisa que começou com um forte e falso "Eu te amo", termina em "Ahh, eu nem falo mais com ela(e) hoje em dia..." Está tudo tão banalizado, tão comum. Beijar hoje em dia, é porta de entrada pra o mundo adolescente que a novela Malhação exibe. É vergonhoso para as meninas de 12 anos hoje em dia dizer que nunca beijaram, e mais vergonhoso ainda para os meninos que buscam a cada momento mais, a fama de fortão e pegador. Meninas que estão iniciando a adolescência se preocupam mais com a cor do cabelo, unhas... com o menino gatinho que vão namorar (tem que ser lindo, porquê sair com menino feio é má fama, o que importa é o exterior CLAARO --') do que com os estudos, ou sei lá... se divertir de uma maneira mais saudável.
Meninos que se preocupam em bater no nerd, chamar a lista toda dos palavrões e inventar novos até, ficar com 498509 meninas para APENAS se vangloriar de ser o pegador...
É tudo tão intrigante, tão feio. Eu fico mal de olhar tal comportamento. É vergonhoso!
Talvez um dia o tempo mude, as pessoas mudem, os pais prendam mais os filhos em casa, como aconteceu comigo, ensinem mais os valores, e assim eles terão mais noção do que é viver. Viver bem, educadamente, saudávelmente, ser criança!
Quem sabe um dia as meninas de doze anos brinquem com Barbie e não com o vizinho gatinho?
Ou então os meninos pensem na troca do seu carrinho antigo por um novo mais turbinado e não na troca da menina bonitinha pra a nova e gostosinha?
Ahhhhh... E EU AMO VOCÊS! hahaha
Brinquei.
São João tranquilo, saindo, conhecendo gente, me libertando de correntes antigas.
Tô tão feliz!
Se antes eu não tinha forças pra me libertar, hoje eu tenho, e estou tão disposta a isso! :D
Mudanças são sempre tão bem vindas!
E é isso, viva la vida!
Post dedicado a Ivaldo! TÁ VEEENDO?! POSTEI! hahaha Divirta-se com meu textinho. :)

domingo, 26 de abril de 2009

me by myself


"Eu sou feliz, sou triste, sou chata, sou simpática, sou diferentes fases. Não gosto de chamar atenção por possuir coisas caras ou artefatos da última moda, aliás... não gosto de chamar atenção. Sou seletiva quando o assunto é música, não ouço o que não tem conteúdo, não danço conforme a música, danço conforme o ritmo que desejo para mim. Gosto do diferente, do inesperado. O comum me dá tédio. Gosto de uma boa conversa e de dar risadas, daquelas de encher os olhos de lágrimas. Gosto de falar sobre idéias, de discutir, de criar teses, de desafiar supostas verdades. Pra mim, quem fala muito de pessoas pouco tem em seu interior. Tenho repúdio a política atual do país, acho um absurdo como tratam as pessoas que precisam de assistência, não me conformo com muita coisa. Fico feliz facilmente, me divirto com pouco e os momentos simples, porém felizes, são os que mais duram na minha mente. Acredito em um único Deus. Acredito em Jesus Cristo e no seu amor pelo mundo. Acredito em Nossa Senhora, mãe do Salvador. Discordo de muita coisa de muitas religiões. Deus não é religião. É amor. Sou absolutamente louca por minha família. Sem eles seria um nada. O amor que tenho por cada um meus familiares não cabe em mim. Tenho poucos amigos, poucos e bons. Aprendi com a vida que não importa quantidade, e sim qualidade. Tenho os melhores. Passei uma peneira, retirei os vermes e ficaram os bons. Os que amo. Tenho cara de chata, mas creio não ser. Gosto muito de ajudar os outros e ouvir. "Dois ouvidos para ouvir mais, e uma boca para falar menos." Sou sincera, sou emotiva, sou romântica. Não sou daquelas meninas que colocam fotos na internet mostrando o corpo esperando 1000 comentários, não preciso disso. Prezo pela inteligência, pelo conteúdo. O que é de fora, um dia se vai. Pretendo envelhecer de maneira saudável, me tornar uma arquiteta e mesmo nessa profissão pretendo não parar de escrever. Através do que escrevo expresso minha opinião sobre tudo. Não pretendo parar. "Sou errada, sou errante...". Não faço esforço para gostarem de mim, nem pra que me conheçam... quem quer realmente me ver como sou, não precisa de muito. Sou simples. E acima de tudo isso, apaixonada pela vida."

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Home, sweet home. (?)


B. Aboard!

Pensei bastante no que escrever no post de hoje... sobre o que eu queria falar e expor minha opinião. Vi em uma comunidade e tinha lá uma enquete que tinha como tema: "O mundo pra você é...", achei interessante, e resolvi votar. As opções eram:
-
Um lugar hostil.
-Um lugar acolhedor.
-Um lugar hostil com áreas seguras.
-Um lugar acolhedor com áreas de perigo.
-Tenho quase certeza de que não sou daqui.
-Outra (comentar)
Cliquei na última. 'Outra (comentar) e como requerido, comentei logo abaixo: "
O mundo é um lugar acolhedor, cheio de natureza e lindas paisagens. O ser humano porém, é hostil e transforma um lugar tão belo e tão aconchegante como nosso planeta em apenas um provedor de recursos 'intermináveis' e palco de seus crimes e piores pensamentos. (Claro, com suas mínimas excessões)"
Pois é. Creio piamente que temos em nossos pés um lugar lindo, proveitoso, divino e maravilhoso, onde poderíamos ser quem quiséssemos em prol de um bem comum. São milhões e milhões de km, de belezas, de natureza, de construções... de conquistas. Mas não, transformamos o nosso mundo, a nossa casa em uma arma perigosa e em um poço de recursos que tiramos o que quisermos, o quanto quisermos... quando queremos. E reclamamos, ô se reclamamos. 'O planeta é isso... é aquilo...' ou PIOR... 'Deus vê esses desastres todos e faz o quê? NADA...' Esquecemos que um dia pedimos tanto a Deus para fazermos nossas próprias escolhas, trilharmos nosso próprio caminho com a nossa vontade e recebemos de Deus o livre arbítrio, um voto de confiança... recebemos a casa Dele... e ficamos encarregados dela cuidar. E o que fazemos? Enfim, deixarei essa pergunta ecooar na cabeça de quem ler meu texto.
Os seres humanos estão alienados, movidos pelo dinheiro, pela cobiça e pela vingança... esquecem de quem realmente são... de onde vieram... de onde moram... de Quem são filhos.
O mundo é sim um lugar LINDO, cheio de inimagináveis belezas e lugares inexplorados. Nós que o deixamos assim.


"
Quando a última árvore tiver caído,
Quando o último rio tiver secado,
Quando o último peixe for pescado,
Vocês vão entender que dinheiro não se come."




Não é um de meus melhores posts, comecei com uma ótima idéia... mas depois lembrei de algumas coisas preocupantes... e desviei o foco. Enfim... é isso. :)



domingo, 8 de março de 2009

Arte no corpo.


Como sempre, B. Aboard!

Hoje fiquei afim de falar sobre tatuagens. Se pensarmos bem sobre o conceito de tatuagem imposto pela sociedade veremos uma realidade inventada. Por que colocar arte no corpo seria algo ruim? Muda caráter? Altera algo? NÃO.
Sempre tive a mente muito aberta para assuntos polêmicos, sempre procurei saber o porquê das pessoas pensarem daquela forma, saber a verdade por trás do inventado.
Turns out que a tattoo não é algo tão ruim como as pessoas pensam. Existem vários tipos de expressão artística. Sejam elas desenhos, pinturas em quadro... etc. Se nenhuma delas é recriminada, por quê a pintura na pele seria? Creio que cada pessoa tem o poder de decidir o que quer fazer consigo, com seu corpo desde que não prejudique os outros. Sejam piercings, tatuagens, brincos mais simples... o que for, se a decisão for feita, não há motivos para intromissão e preconceito. O que está na pele, desenhado ou perfurado foi uma decisão do dono daquele corpo. Não acredito que tatuagem mude caráter, não acredito que um médico que tenha 1, 2, 3 tatuagens seja menos capaz de operar ou de analisar o quadro clínico de seus pacientes, não acredito que um juiz seja incapaz de julgar criminosos por isso, ou talvez pais sejam menos capazes de criar e educar seus filhos por causa de um desenho feito para ficar permanentemente na p
ele. Preconceito é uma merda! E eu tenho preconceito de quem é preconceituoso, com o que for.
Me lembro como hoje quando estava na catequese, me preparando para fazer a primeira comunhão com Cristo. Estava lá, sentada na cadeira do colégio recebendo aula sobre a Bíblia, até que por algum motivo entramos nesse assunto de tatuagem. (Eu tinha apenas 11, 12 anos... não lembro bem.) Assim que o assunto foi colocado em pauta, a catequista disse sem hesitar: "Tatuagem é a marca do diabo. Quando as pessoas morrem ele procura quem está marcado, e aqueles são os que vão para o inferno com ele, assim como os que fazem piercing."
Meu sangue na hora FERVEU. (Lembrando, tinha apenas 11 anos e pouquinho.) Na hora todos se calaram e aceitaram o que ela falou. Menos uma menina. Adivinha quem!? Hehehe
Levantei meu braço e falei: "Professora, não concordo com a senhora e acho que você além de errada é preconceituosa. Minha mãe tem 2 tatuagens e pretende fazer outra, é psicóloga, possui a Bíblia, vai todos os domingos a missa. Meu tio tem 1 (na época, ele já fez a 2ª haha) e é promotor, um dos melhores. E eu, já decidi a minha, UMA DELAS. Não mudei por causa disso mudei? Ah, minha mãe também tem piercing. Se por isso tudo a senhora acha que nós iremos pro inferno, acho que num é aqui que eu quero fazer minha primeira comunhão." Me lembro demaaaaais porque falei isso pra minha mãe no carro, e além da rev
olta pelo que a mulher lá falou, ela sentiu muito orgulho de minha resposta. Hoje em dia tenho um piercing no umbigo e tenho uma tatuagem, isso tudo com apenas 18 anos. Ainda penso em fazer outra tattoo, beeem mais no futuro. Ahhh, e outra coisa, adivinhem quando eu decidi qual seria minha primeira tatuagem? Aos 12 anos. Logo após isso tudo. hehe E tatuei o nome do homem mais extraordinário que existiu. Jesus Cristo.
Amo arte no corpo, amo liberdade de expressão. E se o mundo que eu vivo não aceita isso, bem... viverei no mundo dos que aceitam e os outros que lidem com isso.

TATTOO NÃO MUDA CARÁTER!














Na foto abaixo, minha primeira tatuagem. Primeira e não última. :)


Até mais! =*


terça-feira, 3 de março de 2009

"Eu caçador de mim..."

B. Aboard!

Bem, tava afim de escrever faz um bom tempo e meu teclado não colaborava. Tomei coragem, instalei novas peças no computador e agora? I'm back baby!

Ultimamente coisas tem acontecido, daquelas do tipo que te fazem pensar sobre a vida, sobre suas escolhas, sobre seu coração e sobre o rumo de tudo.
Não sei se estou certa, não sei se estou errada, sei que não quero saber o quão errônios ou certos são meus pensamentos, minhas conclusões. Tá, vai dizer que nunca se deparou só no seu quarto, em meio a um relacionamento, a um problema de família ou talvez problemas na escola/faculdade que lhe deixassem apreensivo e olhando pra um ponto fixo sem a ele estar olhando? Viajando com sua mente pensando no melhor a fazer ou tentando entender o porquê de tudo ter acontecido de tal maneira... ou melhor, o porquê de não terem acontecido da maneira que você quis?
Uma vez disse a uma pessoa que existem os piores tipos de inimigos no mundo, coisas e pessoas que podem lhe deixar mal, mas NADA se compara ao poder da mente. Ao ficar só, acorrentando-se aos pensamentos, as conclusões e as precipitações talvez. Isso aí, tortura e machuca. A mente brinca com o ser humano.

A mente brinca quando você se apaixona, faz você querer o tempo todo a outra pessoa, faz vê-lo de maneira perfeita e sem defeitos. Faz você virar criança brincando de ser gente grande. Faz os pensamentos mais profundos, mais fortes e mais confusos. Brinca com o emocional, atinge fortemente o corpo, provoca até lágrimas.
A mente brinca quando te faz acreditar em coisas talvez impossíveis de acontecer, te faz acreditar piamente nas pessoas, e depois mostra a ti mesmo que não é bem assim, te fazendo cair e sentir dor só para aprender o quão dura a vida é.
A mente faz você olhar atravessado, faz odiar ou amar alguém, escolhe sua visão do mundo, seja ela negativa ou positiva. Faz até os maiores líderes mundiais e intelectuais enlouquecerem.
A mente brinca quando te faz atíngivel. Quando baixa tuas armas, te faz apaixonar, envolvendo até o coração. Depois as vezes ela vai lá e dá um aperto, faz doer... sangrar por dentro depois de uma decepção.

Nunca estamos satisfeitos com o que nos acontece, com quem nos aparece, com o coração, com o trabalho, com os estudos, com dinheiro... diversas coisas. E deixamos para a nossa mente o papel de compreensão disso tudo.
Sabe... achei por um tempo que se ficasse entregue a ela, me deixasse ser dominada e não dominar os sentimentos e pensamentos iria ficar fácilmente frágil. Deixei o coração falar mais alto.
Mas, puxei as rédeas novamente de mim mesma. Percebi que sou dona de minhas decisões, sou dona das minhas lágrimas e do meu destino. Decido se caio, choro e me deixo machucar ou se me levanto, engulo seco tudo que pode me arrastar para baixo e caminho para outra de cabeça erguida.
Decido se me magooam ou se me deixo inatingível.
Meu sorriso, minhas palavras, meus pensamentos, minhas atitudes, tudo está em meu controle, tudo depende de mim, tudo.

Levo esse novo pensamento comigo agora. Domino a mim mesma e deixo Deus me guiar. Decidi não me machucar, decidi não me deixar abalar. Confio Nele. Confio em Mim.
Quem sabe assim as coisas façam sentido?

Esperar pra ver.



Tô de volta!

Bem, é isso.

Foto: Minha tatuagem. Presente de aniversário (dia 28/02). Agora com 18 anos! :)
Significado: Jesus em hebraico/aramaico = YESHUA = Deus salva.
Coloquei no pulso esquerdo. Simbolizando que ele guia minhas atitudes, minhas mãos.
Sempre quis marcá-lo no meu corpo de alguma forma. Tô super feliz com o resultado.





terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mothafuc*ing hapiness!


B. Aboard!


Bem, não há felicidade maior do que passar no vestibular. Se há, eu ainda não a experimentei. Saber que todo aquele esforço, todas as lágrimas, todas as aulas cansativas, manhãs sem sono... tudo aquilo valeu MUITO a pena. Quando você recebe o telefonema de uma amiga dizendo: VOCE PASSOU! Eu posso GARANTIR, e uma situação única! Dizer aos seus pais, ver sua mãe chorar de orgulho e seu pai comparar tal felicidade ao seu nascimento. Ver sua vitória, ver a conquista... Uma injeção de êxtase na veia. Sorriso constante, lágrima que quer cair. Existiram momentos que fraquejei, tive vontade de parar, dizia a todos que não iria agüentar... Mas quem diria? Agüentei. Não somente agüentei... como passei!

Agora sou uma universitária, tenho o mundo na minha frente e dois cursos nas costas. Tenho a força da juventude, e ambição adulta. Mal posso esperar pra trilhar meu caminho, pra ver minhas conquistas aumentarem, e aprender com todas as derrotas.

TO FELIZ DEMAIS!

São tantas coisas acontecendo, novas pessoas na minha vida, novos sentimentos, situações novas, experiências que me esperam... Minha vida ta tão boa! Nunca tinha me sentido assim.

Por enquanto é isso. To feliz to feliz to feliz!


BRUNA ATHAYDE


FERA UFPB - ARQUITETURA E URBANISMO

FERA UNIPE - ARQUITETURA E URBANISMO

FERA CEFET (IFPB) - TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES


See'ya!



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