terça-feira, 28 de julho de 2009

Aborto: sim ou não?


M. Aboard!

Um tema muito polêmico hoje em dia é o aborto. Além de ser condenado pela maioria das igrejas, é considerado crime no Brasil, a não ser em casos de estupro, anencefalia ou risco de vida para a gestante. Caso contrário o Código Penal prevê penas de 1 a 4 anos de prisão para a mulher e a pessoa que retirou o feto. A população brasieira não se mostra disposta a alterar a legislação.

Não existe contraceptivo totalmente seguro. Uma mulher que faz sexo casualmente sem uma relação estável, por mais cuidadosa que seja pode engravidar sem querer. É justo que uma mulher tenha de abrir mão de uma carreira recém iniciada? Ou largue a escola ou faculdade por uma gravidez precoce e não planejada? Com o aumento da eficiência, a diminuição de custos e o fácil acesso a métodos anticoncepcionais, o número de abortos no país diminuiria e ele seria realizado apenas como previsto na lei.

Mais de um milhão de mulheres abortam por ano no Brasil, destas 1/4 sofrem complicações em abortos clandestinos. O que faz com que esta seja a terceira maior causa de mortes de mulheres em nosso país. Muitas encontram no aborto uma saída menos dolorosa do que ter um filho e não poder criá-lo. Tendo isto por vista vários médicos consideram seu dever profissional ajudar suas pacientes com tais problemas, explicando-as métodos abortivos e até indicando clínicas onde o procedimento é realizado legalmente. A pílula abortiva mais utilizada tem sua venda proibida no Brasil, mas é facilmente adquirida pela Internet. Ou seja, cabe a mulher decidir se vai abortar ou não. Porém, por mais decidida que ela esteja as conseqüências de um aborto sã o psicologicamente devastadores.

O aborto legalizado oferece menos risco a população feminina e custa bem menos para a sociedade, já que proibir o aborto não acaba com ele. Porém até mesmo os defensores têm de dizer a partir de quando a prática não seria mais permitida. A partir de quando estaríamos lidando com a morte de um ser vivo.

É preciso haver investimentos em ações de planejamento familiar e não a simples distribuição de camisinhas. Países desenvolvidos e com maior eficiência em tais políticas têm aborto legal. Posso dizer que sou a favor da legalização do aborto, mas somente para mães sem condições emocionais ou financeiras, e que a retirada do feto seja feita só até o quarto mês. Depois desse período deveriam ter o bebê e entregá-los a adoção. Caso contrário das dadas circunstancias, sou contra.


E qual a SUA opinião?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mais próximo do fim.


B. Aboard!

Precisava vir aqui e fazer as minhas críticas ao filme "Harry Potter e o enigma do Príncipe". Bem, como todos sabem esse é o 6º filme da saga que está mais perto do fim. Desde que o filme foi lançado que virei fã da história. Comprei livros e tenho todos os dvds. Banners, revistas e tudo mais. Sempre achei fascinante o mundo que a J.K. Rowling criou e me apaixonei de cara. Já assisti cada dvd meu no mínimo 12 vezes, e por mais que pareça coisa de louco, eu gosto MESMO.
Bem, o 6º filme (tão esperado) decepcionou muita gente. (Não a mim) Pouca coisa acontece, não é um filme tão dinâmico e não existe mais aquela inocência e o desconhecido mundo de Hogwarts. Agora são jovens de 16 anos, num mundo sombrio, enfrentando problemas mais reais do que transformar um animal num cálice de água. Voldemort já consolidou seu exército, Sirius morto, crianças que viraram adolescentes e agora beijam na boca. Gostei bastante do filme e vou explicar o porquê. Já li os livros e sei bem o que se passa na saga do seu início ao seu fim. Não existe mais aquela magia infantil. São problemas adultos agora. O que existia no livro, foi retratado de maneira satisfatória no filme. Muitos não gostaram, saíram reclamando da sessão... mas se essas pessoas acompanhassem a história veriam que foi tudo muito bem transferido pra a telinha e que o Enígma do Príncipe é uma história de transição, do ataque macivo da Ordem da Fênix, ao final com a história "Harry Potter e as Relíquias da Morte" (que por sinal será dividido em 2 filmes). Amei o filme, continuo fã da série, AMEI a atuação do personagem Severo Snape (para muitos o odiado depois do 6º filme, pra mim uma surpresa a se esperar e o melhor personagem elaborado por J.K.) e comprarei o dvd assim que sair nas lojas!

Para os ávidos leitores de Harry Potter, vale MUTO a pena ir ao cinema e assistir ao filme.
Já pra quem apenas simpatiza com o bruxinho, é bom não esperar muito.

MAL POSSO ESPERAR PELO 7º!


Foto: meus dvds LINDOS! :)

SEE YA


M. Aboard!

Sou chata, insegura e esquisita. Sou quieta. Dependendo do momento e das companhias posso ser calada demais ou tagarela demais. Gosto de músicas antigas, principalmente do rock. Sou apaixonada pelos beatles e pelo rock da década de 80. Gosto da Mallu Magalhães, do Oasis, do GreenDay e de outras bandas conteporaneas também. Gosto de cantar, me expressar, conversar, ler e escrever. Adoro biografias. Cresci rodeada de regras e restrições, por isso aprendi a driblá-las e quebrar muitas delas. Sou teimosa, sou esperta e imprevisível. Consigo pensar em alguma solução rápido. Adoro filmes de suspense, odeio romances. Sou viciada em seriados, principalmente FRIENDS, DESPERATE HOUSEWIVES e SEX AND THE CITY. Me identifico com personagens e me imagino na situação dada. Não sou estudiosa, mas minhas n otas sao boas. Tenho medos, desejos e sonhos, como qualquer outra pessoa. Sonhos possíveis, impossiveis e distantes... tãão distantes. Já chorei por garotos, ja fui iludida e já iludi. Já acreditei em coisas que não era pra ter acreditado e acabei me dando mal. Sou arisca, mas tenh obom senso e sei usá-lo. Não sou vaidosa, não sei andar de salto alto e evito usar saias, mas sei me vestir. Sei o que está se usando ou não. Já fiz e fui motivo de fofoca. Sou apaixonada por meus amigos, nos divertimos muito e conversamos sobre tudo. Gosto de sair com meus tios, com quem me identifico bastante. Tenho um afilhado que amo loucamente, e co mquem brinco sempre que tenho tempo. Sou preguiçosa e gosto demais de dormir. Não gosto de viagens em família. Não me dou bem com minha irmã, mas tentamos superar isso. Não gosto de carnaval, páscoa, são joão, natal e reveillon... são comerciais demais. Sou míope, antipática e anti social. Sou sarcástica e maliciosa na medida certa. Também tenho um lado divertido. Odeio matemática, física, quimica e geografia. Amo literatura. Falo palavrões, mas tento evitá-los em varias situações. Sou paciente até certo ponto. Já chorei de raiva. Já briguei com meus amigos, mas pedi desculpas logo depois. Já fiz cirurgia plástica e pretendo fazer outra. Tenho um piercing e pretendo fazer 3 tatuagens. Sou discreta, não gosto de ser o centro. Bebo uma vez ou outra entre amigos. Não fumo. Moro com meus pais e dois irmãos mais novos. Admiro muito meu pai em diversos aspectos. Já que minha personalidade é parecida com a da minha mae... nós temos nossos momentos e nos damos bem apesar de tudo. Costumo dizer que nasci na época e lugar errados. Não me acho bonita nem atraente, não tenho sex appeal nem sou fotogênica. Mas acho que sou do tipo de pessoa com quem se pode contar. Adoro cachorros, inclusive tive uma cadelinha que morreu há quase dois anos. Chorei bastante por ela. Sou alérgica a gatos, odeio peixes e pássaros. Tenho horros a insetos, e pânico de baratas. Sou fresca com comida. Desde janeiro não como carne vermelha. Tenho noojo de azeitona desde sempre. As vezes desejo estar em algum lugar calmo. Gosto de imaginar situações. Gosto de sentar na areia da praia para ver o movimento das ondas e as estrelas. Odeio entrar no mar, mas adoro ficar olhando pra ele. Sou extemamente perfeccionista, cheia de manias e alergias. Nunca saio de casa sem antes conferir a bolsa cinco vezes e ter escovado os dentes três. Tenho asma. Amo chocolates e chicletes de canela. Me considero louca as vezes. Sou complicada, confusa e muito bem resolvida em determinadas coisas. Sou diferente, sou única.


Marcela Bringël (20/07/09)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Último Romance


M. aboard!

Tenho quase 17 anos e nunca tive um relacionamento sério. Não sou a única, muitos de meus amigos e amigas também não. Muitas sonham em achar seu principe encantado; algumas acham, outras so pensam que acharam mas depois descobrem estar enganadas. Às vezes vemos algum filme que envolva certo romance, e ouço comentarios de minhas amigas do tipo "Que lindo!", "que fofo!", "Eu queria um assim". Enquanto penso "que saco!". Sim, já me apaixonei, já me envolvi, já fui correspondida e não correspondida. Acho que cansei de tudo isso.
Como seria julgada se dissesse que nã oquero um relacionamento serio , mas um "aberto"? Como seria julgada se dissesse que não quero um principe encantado agora? Se dissesse que não quero ser salva pelo mocinho e viver feliz para sempre, mas salva pelo bandido? Se dissesse que so quero estar com alguem apenas em alguns certos momentos? que não quero me envolver... Como seria julgada se dissesse: "Eu quero é curtir. E só!"?
Seria confusa? desiludida? certa? errada?




-I can't fall in love.
-What? a life without love is terrible! Love is a many spendid thing, love lift us up where we belong. .. All you need is love!
- Love is just a game...
MOULIN ROUGE (CHRISTIAN AND SATINE)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"Não aceita tá?"

B. Aboard!

Estive pensando aqui como seria se eu tivesse que deixar um depoimento pra mim mesma. É, eu sei, parece loucura minha... mas achei a idéia interessante e decidi levá-la adiante.

Bru, eu estive pensando bem no que poderia dizer pra você, no que você merecia ouvir de mim, e saber de nós. Desde pequena via calada tua luta diária, viver na jaula dos leões nunca foi fácil. Te via chorar escondida e te falava no mais íntimo do teu ser que aquilo ia passar, que pensasse no amor que você tinha pelos seus pais, e que isso seria suficiente para mantê-la bem, pelo menos por enquanto. Te via espernear, chorar, sorrir... Estive presente na tua primeira queda na bicicleta rosa de rodinhas e nas dancinhas que passávamos tardes ensaiando e depois, apresentávamos para a família. Te vi perder o chão quando teus pais deixaram de ser um, e começaram a ser dois. Papai separado de Mamãe. Ouvia teus pensamentos, mesmo sem sentir que estava ali ouvindo, te ouvi dizer que queria morrer, que não iria conseguir viver assim, que sua vida havia acabado. Bru, eu senti tanta dor por ti, tanta... Tentei fazer com que você olhasse o lado bom das coisas, mas entendia quando me respondia: QUE LADO É ESSE? Te segurei quando soubestes que tua mamãe havia depois do primeiro ou segundo ano separada, seguir em frente e arranjar um namorado. Tive que obter mais forças quando soubeste sobre tua mãe, nem tanto com teu pai... Talvez por ser mas ligada a ela. Senti teu interior fumaçar em raiva ao ver aquele homem e te ouvi gritar no teu íntimo: VOCÊ N-Ã-O É O MEU PAI! Eu sei que você me ouvia mais durante a noite, quando o silêncio pairava e ninguém podia te ver chorando debaixo das cobertas, e passei noites e noites perdurando, te dando conselhos... afinal Bru, tua mãe tinha que ser feliz, e teu pai também. Ah... me lembro dos risos também que teus amigos do colégio de proporcionavam... Como se chamava mesmo o lugar? Colégio Destaque, isso! Lembro-me também que com esses risos vieram muitas lágrimas também, e que você pedia a Deus pra não ser tão excluída pela maioria, pra não ser gordinha porquê aquilo causava dor, pedia pra aquele menininho te olhar de outro jeito, e chorava quando as meninas más te falavam coisas. Bruna, eu estava lá. Se lembra? Eu te segurei. Te vi virar mocinha e morrer de vergonha de uma coisa tão natural. Sempre me senti mais forte diante das coisas que te aconteciam e sempre me senti capaz de te segurar em tudo, algumas vezes mais fortemente do que outras... fiquei muito, mais muito entristecida mesmo quando vi nossa bisavó falecer, e me lembro que atendestes a ligação do hospital e inocente não entendeste o que o médico quis dizer quando pediu a presença da família no hospital... mas devo te adimitir Bru, quando eu soube que teu avô estava com câncer, senti uma facada dentro de mim tão forte, e tive que disfarçar com todas as minhas forças essa dor, não queria que você me sentisse assim, queria te segurar! Me matava cada vez mais por dentro a cada grito de dor dele, a cada injeção de morfina, a cada lágrima da minha família. Pedi a Deus por nós duas, tanto, tanto... Até que naquele dia... já depois do vovô João ter se internado e ficado na UTI, respirando por aparelhos, depois de várias pessoas te dizerem: Bruna... ele está perto de ir... se prepare, peça a Deus por ele... (me lembro até que te forcei a acreditar nisso, mas você nunca me ouviu)... e naquela manhã do dia 15 de janeiro, a mais ou menos 6 anos atrás, sua tia avó te acorda e fala que vovô tinha passado muito mal, com medo de te falar a verdade talvez, e depois te uma breve respirada, ela te fala a verdade. Bruna, te senti cair sem parar, num abismo sem fim, como uma queda que não termina. Você era apenas uma menina Bru, e eu me sentia tão mal por você, tão nova, já passando por tanto... Será que eu iria ter que te amadurecer mais cedo? O QUE EU FAÇO COM VOCÊ? Sentia lágrimas escorrendo no meu rosto, e no teu... muito mais. Passaram anos para que essa dor adormecesse, nem que um pouco. Perdeste um tio, uma prima... e a vida foi te levando pessoas. Mudaste de colégio, e no início se sentiste deslocada, me lembro. Mas te asseguro que foi a época em que te senti mais feliz. Apesar de ainda não se sentir confortável consigo mesma. Foi mais ou menos depois que teu vovô se foi que senti meu mundo ficar escuro, e não entendia o que ela aquilo. Foi ali que eu percebi, você estava se entristecendo com mais frequência. Saistes do colégio que tanto amava, e fosse pra um maior, mais caro e mais preparado para te preparar. Ali fostes mais bombardeada do que qualquer um possa imaginar. Sentia os olhares atravessados em mim também! Acredite! Pessoas falando mal de você, te julgando e chamando das piores coisas, foi ali que aquela escuridão aumentou. Sua mãe lhe colocou numa psicóloga pois estava estranhando o fato que todas as vezes que você estava no colégio seu organismo adoecia, fazendo assim com que você fosse pra casa. Me lembro até do nome: Psicossomatismo. Fostes para a psicóloga, e foi com as sessões que eu entendi o que era aquela escuridão. Você foi envolvida pelo monstro da depressão. Eu imaginava: COMO? Uma menina tão alegre. Arranjaste até um namoradinho naquele ano... mas foi outra tristeza. O fim do namoro de vocês a fez piorar. Passaram-se os anos, você engordou mais com a depressão, procurava na comida algo que não encontrava nas pessoas. Em 2006 fostes pra a Disney, me lembro que te via sorrindo tanto tanto! Fiquei contente demais por te ver daquele jeito! No segundo ano científico viu seu mundo desabar, mais ainda do que antes, e eu não esperava por aquilo. Fiquei tão chocada e abalada quanto você. TEUS AMIGOS? FAZENDO AQUILO? Eu entrei em desespero, te vi só, excluída e isolada, apenas com a depressão do teu lado, te assombrando, e chamei de novo e de novo por Ele, eu gritava: DEUS, OLHA POR ELA, MEU DEUS PRECISO DE TI! E parecia que não havia respostas. Me sentia presa, inútil. Fostes para o terceiro ano científico, novas pessoas em sua vida, nenhuma era qualificada como MELHORES AMIGOS, mas te faziam bem. Eu te gritava: ESTUDA BRUNA, EU SEI, ESTÁS SEM AMIGOS, MAS PROVA PRA MIM, PRA TUA FAMÍLIA, E PRA AQUELES VERMES QUE VOCÊ TEM VALOR, PASSA NESSE VESTIBULAR! NINGUÉM MERECE TANTO QUANTO VOCÊ! E gritava o mais alto que eu podia. Te fazia estudar... lutar pelo teu sonho. Aquelas pessoas que um dia chamamos de teus amigos, falavam de ti ainda, mas te fiz esquecer isso. "FOQUE-SE NO SEU ESTUDO!" Te falei até pra fazer dieta! Te vi ficar linda aos poucos, viajar com os amigos, se divertir, mas ainda sentia que estava escuro. E não deu em outra, caiste de novo e de novo e de novo na depressão... era agoniante não ter controle sobre isso. Queria clarear teu mundo, afastar isso de ti. Mas era tão difícil... O ano acabou, e 2009 começou. Conheceste pessoas novas, até se apaixonou perdidamente, e tudo pareceu melhorar. No final de janeiro a notícia: DOS 3 VESTIBULARES, PASSASTE EM TODOS! Eu gritava e pulava tanto! TINHA DADO CERTO, TUDO AQUILO VALEU A PENA!
Fizeste 18 anos e eu nem pude crer, me senti tão velha te acompanhando por todo esse tempo! Viraste uma mulher! Dirigindo, falando sobre testes, escrevendo... êta orgulho que eu via tua mãe sentir! Perdeste teu outro avô esse ano, e já te senti mais forte. Acho que percebestes Deus em ti não é? Tua mãe casou e me encheu de orgulho te ver feliz por ela. Hoje tais aí, essa menina... ainda sinto que possui aquele monstrinho lá... mas lembra Bru, eu não vou te abandonar nunca. E enquanto Deus me aconselhar, passarei os ensinamentos Dele pra ti, e acredite, NÓS NUNCA ESTAMOS SÓS.
Eu acho que o que estou tentando te dizer é: MUITO obrigada por ter passado essa vida me ouvindo, ter aguentado tudo isso que passaste, ter dado a volta por cima, provado ser quem és, por ter ajudado os outros, por ter colado em DEUS e agradecido por tudo em todos os momentos. Obrigada por ser tão forte, por ter respeito e ser educada. Eu agradeço por nos representar assim. Acredite, você é mais forte do que imagina. Aprendi a te amar.
E nunca esqueça, se um dia a tristeza bater, como tá batendo agora, ouve aquela vozinha que insiste em falar na tua mente, lembra que sou eu te chamando... lembra que tô trabalhando junto a Deus na tua vida, e que JAMAIS estará só.

Eu te amo. Obrigada.






Bruna.


M. Aboard!

O tempo inteiro precisamos fazer escolhas. Não há como fugir elas, não importam quais sejam. Das mais fúteis como a cor de uma blusa ou esmalte às mais sérias como "Certo ou Errado?", "Diversão ou Obrigação?"... elas nos rodeiam sempre, sendo importantes ou não. Algumas podem até dar um rumo diferente às nossas vidas, podem até mudá-la por completo. Nunca se sabe.
Ano passado fiz uma escolha que me faz pensar até hoje. Cheguei a um lugar onde havia dois caminhos que me levavam a locais bem parecidos. O caminho da esquerda era um atalho, porém mais perigoso. Já o da direita era mais longo e seguro. Por mais que eu quisesse ir pelo caminho da direita, por mais tempo que tivesse esperado pra seguir aquele rumo, acabei seguindo o da esquerda por ser mais rápido. No meio do caminho ainda pensei em voltar, mas já nao dava mais. O caminho "certo" ja havia se fechado.
Desde então tenho uma dúvida que me acompanha até hoje, e tenho a sensação de que ela aumenta cada vez mais: "E se eu tivesse seguido pelo outro caminho? O que teria acontecido? Onde eu estaria hoje? E se eu tivesse feito a escolha CERTA?".
O pior é que as respostas disso tudo parecem cada vez mais distantes. Tão, tão distantes...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

And who am I?


B. Aboard!

Gosto de ouvir músicas antigas, gosto de arte, do diferente. Nunca fui do tipo que chama atenção, sempre amei o fato de ser mulher, e por ser uma, não gosto de sair por aí me exibindo, colocando fotos que mostrem mais corpo do que lembranças, não 'tomo uma', não sou fácil. Assisto filmes com conteúdo, gosto de interpretar os segredos escondidos neles. Entender e criar novas teses. Não gosto de músicas ofensivas, com letras esdrúxulas, vulgares, sou louca por rock antigo. Não gosto de lugares muito cheios, fico incomodada em ver tanta facilidade e exibicionismo num lugar só, como vemos em shows ou boates hoje em dia. Como já disse um dia, faço o ritmo das minhas músicas, não danço conforme o ritmo imposto. Sou religiosa, e meu amor por Deus e Nossa Senhora chegam a doer de tão forte... uma dor maravilhosa. Minha família é meu bem mais valioso, e passo a maioria do tempo com ela. Meus amigos, são verdadeiros. Não perco tempo com pessoas de mentira. Já cheguei a pensar ser careta por tudo isso, anormal talvez. E já quis mudar pra me encaixar nessa sociedadezinha que vivemos. Mas depois de ver meninas chamando toda uma lista de palavrões, bebendo até cair e vestindo mini-roupas, ver meninos cada vez mais álcoolatras, com cada vez menos cultura e tão... mas TÃO 'galinhas'... ver a política do meu país ser levada ao fundo do poço ao ponto de causar nojo, ver as pessoas destruindo suas casas, seja ela o planeta, ou mesmo o seu teto... parei pra pensar como responderia o 'quem sou eu' e agora eu sei.

Quem sou eu? Sou Bruna, e ao meu ver, comparada com a sociedade de hoje, eu sou normal. BEM normal. Pra alguns a careta ou religiosa, pra mim: Um orgulho de poder não ser incluída nos padrões sujos de hoje.
Eu sou diferente, e por ser assim, aprendi a me amar.


And that's the way anram anram I like it.


quinta-feira, 9 de julho de 2009

M. Aboard !! (a fucking miracle)

Logo que completamos uns 2 anos, nossos pais nos colocam na escola. Não temos a mínima noção que é ali que passaremos a maior parte de nossas vidas. É ali onde nossas vidas começam: brincadeiras, doenças, o primeiro beijo, o primeiro namorado, o primeiro amigo... são lições. É ali que aprenderemos tudo de mais importante, não só em sala de aula, mas num geral. Aprendemos a nos virar, a nos defender, a escolher companhias e entre estas encontrar amigos. Aprendemos novas expressões (muitas impróprias), aprendemos com nossas companhias coisas que os professores nunca nos dirão. Aprendemos a levantar depois de cair, aprendemos a amar, a conviver. Aprendemos a SER.
Lá pela sétima, oitava série, começamos a nos questionar no meio daquelas eternas aulas de quimica : "Pra que aprendo isso?", "O que porra eu estou fazendo aqui?". E tudo que mais queremos é que acabe logo. Não a aula, ou o dia, nem mesmo o ano. Mas toda a vida escolar. Não vemos a hora de terminar logo o 3° ano e sair logo dali. Danem-se colegas, danem-se professores, dane-se tudo!! A partir do segundo semestre do segundo ano esse pensamento muda quase 70%. Digo isso tudo porque foi o que aconteceu comigo.
Hoje estou no 3° ano e tenho a sensação de que está tudo diferente. Sei que vou sentir falta daqueles professores, daquelas salas de aula. Dos colegas, dos amigos, dos irmãos,dos desafios. Das brigas, dos namoros, da gritaria, das brincadeiras. Ano que vem será tudo diferente, um desconhecido em nosso futuro próximo. Perguntas como "onde estarei próximo ano?", "o que vou fazer?", "com quem estarei?" nos assombram cada vez mais.
Estudo na mesma turma desde a minha sétima série, e mantenho os mesmos amigos desde então. São cinco anos de convivência com as mesmas pessoas, cinco anos de AMIZADE. Alguns saíram, e pode ter certeza: fazem muita falta. Vários também entraram, se identificaram com certo grupo de pessoas e se aproximaram deste. Foi o que nos aconteceu nos últimos cinco anos. Nosso grupo de amigos vai aumentando e acabamos nos apegando demais a eles.
É apavorante pensar que num piscar de olhos aquelas pessoas com quem convivi diariamente todo esse tempo não estarão mais ali. Cada um tomará seu rumo, seguirá sua vida.
Aprendemos a conviver com as características de cada um ali: o mais quieto, o mais agitado, o mais inteligente, o mais esperto, o mais estudioso, o mais palhaço, o mais criativo, o mais irritante, o mais irritado, o mais sacana, o mais alegre, o mais otimista, o mais pessimista, o mais puto, o mais sem noção, o mais tarado, o mais rebelde, o mais sexólogo, o mais idiota... todos eles, cada um com seu jeito peculiar.
A todos meu muito obrigada! Obrigada por aguentar meu mau humor, minhas risadas fora de hora, minhas brincadeiras, minhas piadas, minha insegurança, meu pessimismo, minhas reclamações, minhas músicas, meu choro, meu sono, meu barulho, meu silêncio... tudo isso por cinco anos. Muito obrigada a todos! Não sei o que seria hoje se não fosse por vocês.
Desde janeiro, quando comecei meu terceiro ano, só penso uma coisa, e sei que muitos pensam igual: "Vamos fazer desse último ano o melhor de nossas vidas! Vamos aproveitar ao máximo cada momento e botar essa porra pra funcionar!! Espero que esse momento não acabe... jamais"



texto de minha autoria, 07/07/09

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