segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

B. Aboard!



TWILIGHT.
Bem, passei um tempo pensando em fazer uma crítica sobre esse filme e comentar sua repercussão no mundo adolescente. Se pararmos para analisa-lo e toda a história por trás dos gritos adolescentes, vemos um filme que nos mostra algo há tempos extinto, pureza no amor. A mídia se pergunta muito o por quê das menininhas gritarem pelo filme e se apaixonarem pelo personagem do Robert Pattison (Edward Cullen) caindo em cima de aspectos mais objetivos sobre o filme, tal como o capitalismo envolvendo a produção.
Lendo na semana passada um artigo publicado na Revista Super Interessante ("O Fenômeno Crepúsculo" "Vampiros, marketing e (falta de) sexo: por dentro da máquina de fabricar sucessos adolescentes") vi que a mídia critica muito romances inocentes na telona do cinema. Ok, confesso que a criação de filmes assim, ou a transformação destes livros em filmes atraem a massa adolescente, em especial as garotas, fazendo assim com que o filme ganhe milhões, bilhões de dólares e mostrando a cara capitalista do negócio. Mas será que temos SEMPRE que ver as coisas por esse lado?
Bem, na MINHA opinião o filme não é afunilado nisso. Vi muito mais do que um filme caro que rendeu mais do que precisou para ser produzido (pura verdade), vi uma história raramente exposta para o público. Algo que a muito tempo não se via, amor verdadeiro. (Tá, eu sei... Vampiros não existem, mas o amor mostrado no filme é lindo vai! Adimita! haha)
Não encontramos casos assim na vida real. Amor à moda antiga. Daqueles de segurar a mão e ter vergonha, de olhar nos olhos e tentar decifrá-los (como acontece no filme).
Creio que o maior dilema seja: Um filme precisa ser banal para fazer sucesso? O que tem o Twilight que os outros não tem?
Respondo: Não existe apelação. Não existe a sede pelo sexo, pelo dinheiro, pela fama. Existe apenas pureza. Algo que transpassa a 'casca' construída pela mídia, atingindo algo muito mais profundo, os corações adolescentes.
Eles, adolescentes (em maioria as meninas) tem sede de algo mais puro, de verdade, de algo que sumiu. Do menino inocente, do menino apaixonado, do menino protetor... Não do menino bagaceira, do menino abadá beijo todas e DAÍ? Sabe?
Acredito sim que o filme tem MUITO mais credibilidade do que a mídia expõe.
Meninas, vocês tem TODA razão de se apaixonarem pelo filme. Se é tão difícil encontrar algo assim na 'vida real', por que não sentir o gostinho do amor verdadeiro na telinha? Se é lá que o encontramos, é lá que estaremos. (Um diiia os homens cairão na real... tenho fé! hahaha)
Não acredito em apelação. Não acredito em produções baseadas em sexo, dinheiro... em banalidades. Coisas diferentes se sobressaem. Tais como as coisas puras. E se o amor verdadeiro é tão polêmico e tão ruim assim, que seja. Aqueles que ainda acreditam no amor que um dia seus avós viveram darão valor a produções assim e como eu parabenizaram todo trabalho envolvido no filme.

Então, idolatrem o filme sim, não há nada de errado.
E para o filme?
Minhas palmas e minha adimiração.


Pra quem não acredita nisso... meu 'sinto muito'.









1 Comment:

  1. manudantas said...
    Concordo plenamente. A maioria dos filmes tem seus roteiros muito parecidos, apenas com personagens diferentes. Esse filme nos da a oportunidade de viver um amor(nem que seja de longe hehe)que está extinto. Parabéns, adorei!!

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